Karina Toledo | Agência FAPESP – Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto conseguiram registrar em pacientes internados com a forma grave da COVID-19 a formação de coágulos em pequenos vasos existentes embaixo da língua. O achado, divulgado na plataforma medRxiv , reforça a teoria de que distúrbios de coagulação sanguínea resultantes de uma resposta inflamatória exacerbada ao SARS-CoV-2 estariam na base dos sintomas mais severos da doença – entre eles insuficiência respiratória e fibrose pulmonar. Essa hipótese começou a ganhar força em abril, quando pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo encontraram, durante a autópsia de pessoas que morreram em decorrência da COVID-19, microtrombos nos vasos mais finos que irrigam o pulmão ( leia mais em: agencia.fapesp.br/32882 ). “Ainda havia uma certa dúvida se esses distúrbios de coagulação seriam uma consequência do longo período de internação em UTI [unidade de terapia intensiva] ou se de fato...