Você já se perguntou por que o aparelho de ressonância magnética (RM) faz tantos barulhos estranhos? Este vídeo explica o motivo por trás dos diferentes sons da RM, mostrando imagens de exames cerebrais e descrevendo cada tipo de sequência usada.
O vídeo mostra o protocolo padrão de um exame de cérebro realizado em um aparelho GE Signa Excite 1.5T, utilizando sequências como:
Auto Prescan: Uma varredura inicial, serve para ajustar alguns parâmetros relacionados aos pulsos de radiofrequência que serão usados durante o exame.
3-Plane Localizer: Sequência também conhecida como "scout", adquire imagens nos planos axial, sagital e coronal para que o profissional que opera o aparelho possa visualizar onde deseja realizar as imagens tomográficas.
T1 FLAIR Sagital: Uma sequência específica para atenuar o sinal de líquidos. No caso do cérebro, o líquor é atenuado pela sequência FLAIR.
DWI EPI Axial: Uma sequência que avalia a difusão da água nos tecidos, sendo capaz de distinguir bem entre as substâncias branca e cinzenta do cérebro. Seu som é diferente das demais porque utiliza gradientes para acelerar a coleta do sinal.
T2 FSE-XL Axial: Outra sequência comum, trata-se da fast spin echo acelerada, que é usada principalmente em exames cardíacos, abdominais e do cérebro. Além de adquirir imagens rápidas, também permite contraste otimizado entre os tecidos.
T1 Spin Echo Axial: sequência muito usada em todas as regiões do corpo. A spin echo pode produzir imagens ponderadas em T1, T2 ou ainda densidade de prótons. Seu som característico é resultado da aplicação de um par de pulsos de RF.
T2 FLAIR Axial: Uma variação da T1 FLAIR.
T1 FSE-XL Coronal: Uma variação da FSE.
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