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Avaliação da qualidade da imagem e dose na paciente em mamografia analógica e digital

O trabalho "Avaliação da qualidade da imagem e dose na paciente em mamografia analógica e digital" foi produzido por  Amanda Cristina dos Santos, sob orientação do prof. Hugo Reuters Schelin na  UFTPR e está disponível na íntegra para download neste link: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/301



Resmo do tralho (transcrito integralmente do portal UFTPR):

Este trabalho foi motivado por um estudo maio, proposto pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). O objetivo do trabalho foi estimar o kerma incidente (Ki) e a dose glandular média (Dg) em pacientes submetidas a mamografias nas projeções crânio-caudal (CC) e médio-lateral-oblíqua (MLO), nos sistemas de aquisição de imagens analógico e digital CR. A estimativa foi realizada através de cálculos matemáticos, tendo como base estudos computacionais utilizando simulações de Monte Carlo. Este estudo fez parte de um estudo maior em mamografia, coordenado pela IAEA, cujos dados fizeram parte da representação dos dados brasileiros no estudo da América Latina. Foram escolhidas mamografias cuja mama exposta tinha aproximadamente 50% de glandularidade e 50% de adiposidade. Dados da técnica radiográfica utilizada nos exames, assim como a espessura da mama comprimida, foram registrados em planilhas especificas e o cálculo foi realizado com base em testes de rendimento do tubo de raios X dos mamógrafos. Além disso, as mamografias acompanhadas foram analisadas quanto a critérios de qualidade da imagem. Foram acompanhadas 100 exposições, sendo 50 analógicas e d 50 digitais. Os resultados mostraram que as imagens foram predominantemente aceitas quanto aos critérios de qualidade da imagem estabelecidos pala IAEA, com melhores resultados do sistema digital. Os valores de Ki e Dg encontrados para o objeto simulador estavam de acordo com o recomendado, mas os calculados para as pacientes estavam mais altos, principalmente o Ki. O sistema digital obteve doses mais baixas e melhor qualidade de imagem. Os resultados sugerem que os exames devem ser realizados com o devido cuidado, de maneira a oferecer qualidade de imagem para o diagnóstico em doses tão baixas quanto razoavelmente exeqüíveis. O treinamento contínuo dos profissionais da mamografia deve ser realizado de maneira e oferecer exames adequados ao diagnóstico, protegendo os pacientes e mantendo a qualidade do serviço a todos.

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